Documento
Metadados
Número de registro
133
Denominação
Título
Santa Rita de Cássia
Autor
Classificação
Resumo descritivo
Figura feminina, de pé, em posição frontal. Cabeça erguida, com o olhar direcionado à frente. Braços flexionados, com as mãos abertas sobre o peito. Vestida com túnica azul, cingida por cinturão, com escapulário duplo; manto escuro, caído até a cintura, cobrindo também a cabeça e parte dos braços; cabeça envolvida por uma coifa. Aparece a frente do pé direito. Base elíptica, com denticulados na borda e recortes em triângulos por trás.
Altura (cm):
56,0
Largura (cm):
14,0
Profundidade (cm):
16,0
Material/técnica
entalhe | madeira | policromia | tinta
Local de produção
Data de produção
Fotógrafo
Data da foto
2007
Características técnicas
Imagem esculpida em madeira, policromada em azul, marrom e preto.
Características estilísticas
Escultura de gosto popular, com feições inexpressivas, datável do século XIX, de origem certamente mineira.
Características iconográficas/ornamentais
Não apresenta atributos e vestes que a caracterizem como Santa Rita de Cássia. Rita é a abreviatura de Margarida. Viveu no século XV, na Úmbria, Itália. Tendo perdido o marido e os filhos, fez-se monja agostiniana no Convento de Cascia. Era estigmatizada. (Tinha na fronte um ferimento que não sarava – como se fora causado por um espinho da coroa de espinhos de Cristo.) Evocada nos casos desesperados ou de solução impossível, devido ao seu milagre final. Ao morrer, pediu uma rosa (alguns dizem um figo), rosa que miraculosamente florira fora de estação no seu jardim. É representada rodeada de abelhas que lhe teriam rodeado o berço, um espinho da coroa de Cristo na fronte e uma flor ou crucifixo na mão, como é mais comum representá-la em Minas Gerais. É comemorada pela Igreja em 22 de maio.
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre o objeto.
Referências bibliográficas/arquívisticas
MEGALE, Nilza Botelho. Santos do Povo Brasileiro. Petrópolis/RJ, Vozes, 2002
|TAVARES, Jorge C. Dicionário de Santos. Porto, Lello & Irmão – Editores, 1990.