Documento
Metadados
Número de registro
054
Denominação
Título
São Sebastião
Autor
Classificação
Resumo descritivo
Figura masculina, jovem, de pé, em posição frontal, com a cabeça erguida, com os olhos à frente; cabelos compridos, com duas mechas caídas pela frente. Braço direito flexionado e erguido, com a mão espalmada para baixo; braço esquerdo estendido lateralmente, com a mão espalmada para dentro. Perna direita levemente dobrada e a esquerda reta; com os pés em paralelo. Vestido por perizônio azul de contorno dourado, preso por corda, aberto sobre a coxa direita. Tem marcas de setas, com estrias vermelhas, nos braços, tórax e pernas. Por trás tem um tronco verde de árvore desgalhada, bifurcado em duas partes. Base em escócia, de moldura entalhada, nas cores azul e vermelho, com pregos fixados nas faces.
Altura (cm):
107,0
Largura (cm):
40,0
Profundidade (cm):
24,0
Material/técnica
entalhe | madeira | policromia | tinta
Local de produção
Data de produção
Fotógrafo
Data da foto
2007
Características técnicas
Escultura em quatro de madeira (cedro); policromia em verde, bege, branco, vermelho, marrom, azul e dourado (purpurina); perda das setas; olhos de madeira.
Características estilísticas
Imagem de origem mineira, datável do século XVIII ou XIX, de cunho popular, com as feições indígenas, corpo robusto e membros desproporcionais.
Características iconográficas/ornamentais
Sebastião nasceu na Narbona, na Gália, e foi centurião romano. Denunciado por ter exortado dois amigos a permanecerem fiéis à fé cristã, durante uma perseguição no tempo de Diocleciano, foi preso e condenado a servir de alvo aos arqueiros do exército. Crivado de flechas e dado como morto, foi levado a enterrar por Santa Irene. Apercebendo-se, porém, que ainda estava vivo, recuperou-o, cuidando-lhe dos múltiplos ferimentos. Sarado, voltou Sebastião a apresentar-se ao Imperador. Foi de novo martirizado, morto e sepultado nas catacumbas. É representado amarrado a um tronco de árvore, sofrendo o martírio das flechas, semidespido e de feições joviais (Iconografia adotada a partir do Renascimento). É comemorado pela Igreja em 20 de janeiro.
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre o objeto.
Referências bibliográficas/arquívisticas
TAVARES, Jorge Campos. Dicionário de Santos. Porto, Lello & Irmão Editores, 1990.