Documento
Metadados
Número de registro
053
Denominação
Título
São Sebastião
Autor
Classificação
Resumo descritivo
Figura masculina, jovem, de pé, em posição frontal, com a cabeça voltada à direita, com os olhos levantados; cabelos compridos, com duas pontas caídas pela frente. Só tem o toco do braço esquerdo, suspenso; braço direito estendido lateralmente, com a mão aberta. Perna direita reta e a esquerda dobrada; com o pé direito à frente, e o esquerdo mais afastado, com o calcanhar suspenso. Vestido por perizônio branco, curto, preso por nó lateral. Tem marcas de setas, com estrias vermelhas, nos braços, tórax e pernas. Por trás tem um tronco verde de árvore desgalhada, bifurcada superiormente, com a base arredondada.
Altura (cm):
68,0
Largura (cm):
22,5
Profundidade (cm):
19,0
Material/técnica
entalhe | madeira | policromia | tinta
Local de produção
Data de produção
Fotógrafo
Data da foto
2007
Características técnicas
Escultura em quatro de madeira (cedro), com encaixe ombro direito, cotovelo esquerdo e tronco da árvore; policromia em verde, bege, branco, vermelho e marrom; perda das setas; furo para resplendor ao alto da cabeça.
Características estilísticas
Imagem de origem mineira, datável do século XVIII; de cunho semierudito, com o corpo contorcido, rosto cheio, cabelos em mechas sinuosas e grossas, braços e pernas robustas, com as mãos grandes e os pés chatos; panejamento em dobras angulosas e duras.
Características iconográficas/ornamentais
Sebastião nasceu na Narbona, na Gália, e foi centurião romano. Denunciado por ter exortado dois amigos a permanecerem fiéis à fé cristã, durante uma perseguição no tempo de Diocleciano, foi preso e condenado a servir de alvo aos arqueiros do exército. Crivado de flechas e dado como morto, foi levado a enterrar por Santa Irene. Apercebendo-se, porém, que ainda estava vivo, recuperou-o, cuidando-lhe dos múltiplos ferimentos. Sarado, voltou Sebastião a apresentar-se ao Imperador. Foi de novo martirizado, morto e sepultado nas catacumbas. É representado amarrado a um tronco de árvore, sofrendo o martírio das flechas, semidespido e de feições joviais (Iconografia adotada a partir do Renascimento). É comemorado pela Igreja em 20 de janeiro.
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre o objeto.
Referências bibliográficas/arquívisticas
TAVARES, Jorge Campos. Dicionário de Santos. Porto, Lello & Irmão Editores, 1990.